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De que gente você é?


Os lugares por onde passamos geram experiências valiosas. Nunca saímos de um lugar sendo as mesmas pessoas e sem ter encontrado sintonias tão fortes que nos façam pessoas melhores, mais sábias e mais preparadas para o mundo lá fora. Nossas relações interpessoais são parte importante na nossa construção como ser humano. O modo como vemos o mundo, faz com que as pessoas nos vejam como somos. Como você olha para si mesmo? Os lugares pelos quais passou lhe trazem boas lembranças? Às pessoas a quem é associado lhe fazem feliz? E por trás de tudo isso, quem é  você? 

“Boa Tarde, eu quero falar com a Larissa”, “Com qual delas, moço?”, “Ah, com a Larissa da Êxito”. Sim! Meu sobrenome tem se tornado um mero detalhe e mesmo que seja de fácil lembrança até pela combinação de L’s (minha família paterna tem uma relação de intimidade com essa letra), quando preciso me identificar e percebo que ainda assim as pessoas não se recordam de onde me conhecem eu digo: “Eu sou a Larissa da Êxito”, logo vem um: “Ah, é com você que eu falo por telefone!” ou um: “Nossa, eu te imaginava muito diferente” e nos mais variados diálogos e contextos eu me coloco.  

Na vida eu já fui a Larissa, neta do Guardenis, filha do Biro, sobrinha do Jairo, assim como a Larissa da rádio, da Impel e do curso de Publicidade e Propaganda. Ao longo da nossa vida somos ligados pelas pessoas que fazem parte do nosso círculo pessoal e também pelos lugares em que passamos e isso interfere de forma efetiva e significativa na forma que as pessoas nos enxergam e na forma com que nos recebem e interpretam.  

Nessas andanças da vida, cada pessoa que cruza nosso caminho nos traz algum aprendizado. Nunca saímos ilesos de ninguém. Sempre sobra algum resquício. Meu avô, por exemplo, sempre me fala algumas frases de efeito: “Quem guarda o que não presta sempre tem o que precisa”, “A caneta é mais leve do que a pá” e “Seja humilde, até a maior árvore veio do chão”. Em cada frase dessas vem uma grande lição, quando a minha nonna já prefere me mostrar as coisas me ensinando a fazer algo ou fazendo algo por mim e assim a vida segue. Algumas pessoas passaram em minha vida e não estão mais comigo, mas me ensinaram algo, nem que fosse a não acreditar tão facilmente em tudo que me dizem e que nem todas as pessoas são boas. 

Os lugares por onde passei também me trouxeram grandes lições, eu amadureci muito ao longo de todo esse tempo e hoje concluo que se tivesse feito algumas coisas diferentes eu teria evitados problemas e enrascadas, mas não teria aprendido tanto. Aprendizado esse sobre tudo, desde o modo de falar e agir com as pessoas, desde como mudar minha visão de mundo e até a pedir ajuda, porque nenhum de nós é autossuficiente, sempre precisamos de outras pessoas, independente do contexto. 

E no fim você consegue olhar para dentro de si e perceber o quanto você mudou por conta desses lugares e pessoas? As pessoas que somos hoje tem ligação direta com a bagagem que carregamos ao longo da vida, tudo o que vimos, por onde passamos e por quem passamos. Nunca seremos os mesmos e cada dia é uma nova oportunidade de aprender e ensinar alguém. 


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