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Corona: por que nem os especialistas entendem? - Andréia Baldissera


Parece que ninguém sabe o que está falando. Primeiro não era para usar máscara agora é; O pico será em março, ou abril, talvez maio, mas de julho não passa; a doença que só matava idoso, impede as crianças de ir à escola; o vírus que parece gripe com perda de olfato, ou pode não ter nada, ou qualquer coisa; Cloroquina parece que funciona ou talvez não. 

Nada faz sentido!

Não se sabe quando isso vai acabar, se vai acabar, ou quando teremos esse tipo de respostas.

É uma doença nova. Esse é o problema.

Aprendemos conforme vai acontecendo, o que já nos custou mais de 350 mil vidas.

O motivo pelo qual algumas pessoas adoecem de forma grave, outra de forma leve e por que algumas nem sequer adoecem é desconhecido.

Pode ser que seja um fator genético, ou que tenha a ver com idade, é possível que se associe com outras doenças - tudo é plausível.

Talvez daqui cinco anos descobriremos que existe um gene que protege alguns, ou que está ligado a quadros graves. Talvez possamos entender porque os países europeus tiveram mais mortes que o Sudeste Asiático; e porque países com condições precárias de higiene e mega populosos como a Índia, foram menos acometidos do que países mais ricos.

 

SOBRE NOSSO PAÍS

O Brasil tem 200 milhões de pessoas, não adianta comparar com números absolutos de países menores como Itália nem tampouco com maiores como Estados Unidos... Mesmo que fossem países com igual extensão territorial e população, não temos as menores condições climáticas, de etnia, hábitos alimentares, vacinas...Além disso apesar de todos os doentes tem o vírus, nem todo mundo que tem o vírus fica doente!

Hoje, no Brasil, temos mais de 25 mil mortos e poderia ser muito pior.

Brasil é um país mais quente – o vírus se propaga e persiste vivo no ambiente mais tempo em temperaturas mais frias.

Aparentemente o vírus tem uma velocidade de propagação muito maior em locais onde a densidade demográfica é mais alta, por isso o acometimento maior nos grandes centros.

A doença tem uma mortalidade maior em faixas etárias altas; população mais jovem mortalidade menor.

Somo um pais multiétnico. A miscigenação racial fortalece geneticamente a espécie. Quanto maior variabilidade genética mais resistentes.

Outro fator é a imunidade. Não se sabe ao certo, mas países com mais vacinas e mais doenças, criam uma população que tem um sistema imunológico mais “forte”...

 

O QUE PODEMOS CONCLUIR DISSO TUDO?

Uma doença que acometeu em menos de 6 meses todos os continentes, infectou mais de 5 milhões de pessoas, matou mais de 350 mil é coisa séria!

Higiene, álcool, máscara e bom-senso diminuem a disseminação do vírus!

Nosso pais é único: não somos Itália, não somos China. Esqueça comparações.

Pânico não salva vida.

Informação quando bem utilizada pode salvar.

 

 

Cuidem-se!

Andreia Elisa Baldissera
Médica Pediatra  - CRM 17714
andreiabaldissera@gmail.com


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