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A habilidade de sentir


A inteligência emocional é um aspecto muito estudado na psicologia, que tem como conceito a capacidade de reconhecer a avaliar seus próprios sentimentos e os dos outros, assim como a capacidade de lidar com eles.

A designação de inteligência emocional mais antiga foi feita por Charles Darwin, que em sua obra explicou sobre a importância da expressão emocional para a sobrevivência e adaptação do seu humano.

No ano de 1920 o psicometrista Robert L. Thorndike da Universidade de Columbia, utilizou o termo “inteligência social” para descrever a capacidade de compreender e motivar os demais. Em 1940 David Wechsler descreveu e defendeu a influência dos fatores não-intelectuais sobre o comportamento inteligente. Em 1983 Howard Gardner criou a teoria das inteligências múltiplas, introduzindo os conceitos de inteligência intrapessoal (capacidade de compreender os próprios sentimentos) e inteligência interpessoal (compreender os sentimentos dos outros).

O uso do termo “inteligência emocional”, é atrelado a Way Payne, pois foi citado em 1985 em sua tese de doutorado. Porém o termo já havia aparecido em textos de Haskare Leuner em 1966. Em 1989 Stanley Greenspan apresentou um modelo de inteligência emocional, seguido por Peter Salovey e John D. Mayer em 1990 e finalmente por Goleman em 1995.

O conceito definido por Goleman é o mais conhecido e bem aceito dentre todos os estudos já divulgados. Para Goleman (1998) a inteligência emocional é: “A capacidade de identificar os nossos próprios sentimentos e os dos outros, de nos motivarmos e de gerir bem as emoções dentro de nós e nos nossos relacionamentos”.  De acordo com ele a inteligência emocional é a grande responsável pelo sucesso ou insucesso dos indivíduos em qualquer atividade que exerçam.

De acordo com ele a inteligência emocional pode ser categorizada em cinco habilidades básicas:

Autoconhecimento Emocional (Capacidade de reconhecer as próprias emoções e sentimentos quando eles vêm à tona); controle emocional (habilidades de lidar com os próprios sentimentos, o adequado a cada situação da vida); automotivação (direcionar as emoções a serviço de um objetivo ou realização pessoal); reconhecimento de emoções em outras pessoas (reconhecer os sentimentos e emoções do outro, praticando a empatia de sentimentos) e habilidades em relacionamentos interpessoais (habilidades de interagir e se relacionar com outros indivíduos utilizando competências sociais). Essas habilidades intra e interpessoais são essenciais, pois facilitam a vida do indivíduo em ações como: Organizações de grupos (testando as habilidades para liderança, envolver iniciativa e coordenação de esforços de grupo, assim como adquirir a capacidade de ser reconhecido como líder, obtendo uma cooperação espontânea); negociação de soluções (características básicas de um bom mediador, aquele que previne e resolve conflitos, entre seu indivíduos afins); empatia (capacidade de se colocar no lugar do outro, compreendendo seus desejos, sentimentos e interesses) e sensibilidade social (facilidade em detectar e identificar os sentimentos e motivação das pessoas, para que o individual de cada um, contribua de forma positiva e gere um bom resultado quando se pensar no coletivo).

O cientista tem se esforçado mito tentando mesurar as habilidades referentes a inteligência emocional, tendo a validação da Escala Multifatorial de Inteligência Emocional e o Teste de Inteligência Emocional de Mayer-Salovey-Caruso. Os testes tradicionais medem a capacidade cognitiva da pessoa, quando os de inteligência emocional são baseados em habilidades e passiveis de interpretações subjetivas do comportamento de cada indivíduo o principal problema enfrentado quando se trata de mediação de inteligência emocional é a dificuldade em avaliar respostas consideradas emocionalmente mais inteligentes, porque cada pessoa pode resolver determinada situação de uma maneira.

Você deve ter lido toda essa teoria até aqui e pensado nas suas competências relacionadas a inteligência emocional. Alguns de vocês podem ter pensado: como eu nunca analisei isso antes/ Poderia ter facilitado a minha vida. Outros devem ter pensado: eu ajo dessa maneira, tenho muito autocontrole e ainda devem ter os pessimistas que pensaram: Eu não sou assim e nunca serei.

A inteligência emocional é considerada por grande parte dos estudiosos do comportamento humano, muito mais importante e relevante do que a inteligência mental. Parece óbvio não é mesmo? Não adianta você ser um super gênio se você não consegue identificar suas emoções e lidar com elas da maneira que lhe leve ao melhor resultado.

A inteligência emocional está diretamente ligada com nossa mente e dessa forma, ligada também aos distúrbios psicológicos que desenvolvemos. Uma criança ensina desde cedo a compreender seus sentimentos e lidar com suas frustações, tem muito mais chances de crescer um adulto menos propenso a depressão e ansiedade, por exemplo.

Para chegar no ponto de sermos inteligentes emocionalmente e termos total controle sobre nossas emoções o caminho é muito longo. É uma preparação que deve ser ensinada dentro da casa e incentivada na escola. Não cobre dos eu filho ou de seus alunos coisas absurdas ou que eles gostem de certas tarefas e as efetuem com maestria, somos seres únicos e nossas particularidades nos fazer ser melhores em algumas do que outras. Se a criança é muito boa em artes e péssima em matemática, para que ela possa saber das coisas que se identifica e que deixam feliz, mas incentive-a também a estudar com afinco a matemática para aprender que não pode fugir as situações que gosta ou que a assustam.

Ser inteligente emocional não significa que você nunca sofrerá, terá decepções ou será otimista todos os dias ao longo da sua vida. A inteligência emocional, é muito mais ligada a você conseguir identificar com facilidade tanto o que o que outros sentem. É ser um bom ouvinte e conselheiro. Colocar-se no lugar do outro sempre que puder. É saber se afastar das pessoas e coisas que lhe fazem mal e lhe prejudicam, porque você sabe que merece muito mais do que está recebendo. É não deixar os outros e lembrar que crescer nunca é igual para todos. Sabendo seu lugar e o que você merece é muito mais fácil de realizar seus sonhos e conquistar seus objetivos.


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