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Como cuidar do dinheiro


É inegável a importância que o dinheiro exerce na sociedade. Desde a percepção quanto a importância de tê-lo para atender desejos e necessidades, cada veza mais ilimitadas e, em muitas vezes, provocadas pela mídia, junto a todas as faixas etárias e classe sociais, as pessoas se deparam com os vários questionamentos que, normalmente, não tem respostas fáceis ou rápidas, ou fórmulas prontas e “mágicas” a serem apresentadas. Mas, muito mais importante do que ter dinheiro, o diferencial está em saber cuidar do que se tem.

Dinheiro é algo que só deveria ser gasto quando já se tem: gastar dinheiro que ainda não se tem implica em remunerar o verdadeiro detentor dele – e que certamente cobrará algo em troca. Por exemplo: empréstimo ou financiamento que fazemos para acessar o dinheiro a ser investido em compras de ativos ou quitação de compromissos implica em pagamento de juros; utilizar o cartão de crédito para garantir o pagamento por compras feitas no presente com o desembolso futuro conforme a data de vencimento do cartão implica em um compromisso de pagamento que assumimos e que deverá ser honrado de alguma forma.

Independentemente da situação, exercer o controle sobre pagamentos e recebimentos é a condição fundamental para não incorrer em riscos de desequilíbrio financeiro, que tanto afeta as famílias atualmente. O simples habito de registrar as entradas e saídas de dinheiro, seja em planilhas, aplicativos ou quaisquer outros meios disponíveis facilmente no mercado atual, criam uma cultura que favorece a adoção de práticas de controle financeiro que garantem uma tranquilidade na condução da vida das pessoas, pois apresentara resultados que demostram a real situação quanto as finanças pessoais ou empresariais.

 O dinheiro exerce um fascínio sobre as pessoas, já que na sociedade capitalista tudo é medido utilizando a quantificação em dinheiro.

O perigo ao qual estamos expostos é justamente esse: se não analisarmos as correspondências de valores versus o modo de vida das pessoas, poderemos cair na tentação, na pratica da ostentação, em que gastamos além de nossas posses pelo fato de querermos nos igualar a quem possui condições superiores.

A educação financeira é um termo que tem sido usado com mais frequência nos últimos tempos. Contudo há um longo caminho ainda a ser percorrido para fazer disso uma pratica efetiva e que ajude as pessoas a agir mediante o planejamento e não conduzidas pelo impulso e pela satisfação momentânea, desconectada de qualquer análise sobre a relação custo versus benefícios. No curto prazo, o fato de se ter R$1,00 pode ter pouca importância; mas, se tivéssemos condições de separar diariamente R$ 1,00, por ano, registraríamos um montante de 365,00 ao final do período e, possivelmente, mais alguns reais de rendimentos obtidos com esses recursos.

Cuidar do dinheiro é algo que precisa ser ensinado, mas a vida é a melhor mestra. Quem está em dificuldades financeiras no momento precisa, urgentemente, apurar sua situação, identificar suas pendencias, verificar os montantes envolvidos e taxas de juros cobradas. A partir disso, buscar negociação com os credores e rever seus hábitos de vida, adorando critérios de só gastar o que possui e, preferencialmente, reservar parte de sua renda para fazer frente a imprevistos que possam se apresentar na sua vida.


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