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Pensamentos vagos


Ouço e vejo muitas coisas, reflito de um pôr do sol ao se perder no final das ondas, paro no instante em que tudo fica alinhado. Mais um dia que se foi para se transbordar de pensamentos vagos. Revelo que no modelo dessa vida nova ando pelas ruas aceitando o caos, e o movimento, tendo observações da vida, as minhas, não mais as suas seja lá quem você for.

 

Sento numa calçada qualquer numa manhã, tarde ou misteriosa noite que não devo sentir receios, me questiono as vezes se está bem estando aonde estiver. Sinto uma enorme saudade nem ao menos sei de quem, más tenho em mente “discussões são notícias ruins que a gente não espera, assim como uma vitória final ou o término de uma novela.”

E eu querendo ser telepata, ter um trono, sentir orgulho, minhas intenções eram boas só a sua expressão que foi coisa de outro mundo, seja lá quem for do seu olhar não me recordo, me lembro apenas da sua voz que assim como todas vem me perturbar. Prossigo mesmo que com medo, avistando nas ações da cidade muita hipocrisia, tenho visões de futuro, mas não designo minha vida, coisa que eu deveria e me encontro limitada, o que me impede de seguir me acorrenta sempre bem no meio da estrada.

Tempo que eu necessitava, tão perto dos meus sonhos tantas ofensas para me deixarem calada, das vozes que eu ouvia nenhum dizia “amiga”, nem levantavam se eu caia, a sua eu chamava e você nunca me ouvia. Meu abrigo são os muros ou até a escadaria, á noite é fria, só espero que sua colcha seja quente e te mantenha aquecida, numa cama espaçosa e macia, já me acostumei e assim vivendo eu vou, seja lá quem você for.

Não preciso de armas par me proteger, meu ganha pão são meus artefatos e minha voz se tornou meu escudo, e deste eu uso, já cantei bondades, verdades e até maldades em cada canto da cidade, ela que é o topo do meu mundo. No modelo dessa vida nova já vi de tudo, escutei palavras perdidas, vazias na rua de baixo na casa de uma senhora conhecida como Dona Maria, no almoço de quintal de várias famílias.

Parei, me revelei, como copos celestes não vistos vagarei, na divisa do povoamento continuarei, meu caminho é monótono em terras de reis, meu pensamento é vago ao se tratar de alguém. Seja lá o que for, espero o pôr do sol vendo seu alinhamento perfeito com as ondas, a estrada é longa, mas desta divisa não posso passar.


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