Minha casa me entende
As casas inteligentes evoluíram muito nos últimos anos, impulsionadas pela popularização de tecnologias, pelo apelo ao consumidor e preços cada vez mais competitivos. A ideia por traz dessa novidade é facilitar as tarefas que antes dependiam apenas do morador, dando-lhe mais conforto e a oportunidade de direcionar sua atenção a outras coisas. De quebra, outros benefícios como segurança e economia de energia ajudam no conforto do bolso. Você está pronto para ter uma casa que te entenda e te ajude a cuidar dela?
As primeiras tecnologias de automação residencial foram feitas nos Estados Unidos durante a década de 1970, com seus módulos inteligentes que enviavam comandos através da rede elétrica para resolver soluções simples e pontuais como ligar equipamentos remotamente, acender ou apagar as luzes. De lá pra cá, a automação residencial se tornou sinônimo de uma vasta rede de serviços realizados por sistemas integrados que satisfazem necessidades básicas como segurança, comunicação, gestão energética e conforto.
Em alguns meios, inclusive, defende-se que seria mais apropriado usar o termo "domótica" no lugar da tradução literal do inglês home automation por se tratar de um conceito mais abrangente que engloba todos os sistemas da residência como: instalação elétrica (iluminação, persianas, cortinas, gestão de energia, etc.); segurança (alarmes de intrusão, alarmes técnicos como fumaça, fechamento de gás, inundação, circuitos fechados de TV, monitoramento e controles de acesso); multimídia (áudio e vídeo, som ambiente, jogos eletrônicos); comunicação (telefonia, interfones, redes domésticas e TV); e utilidades (irrigação, aspiração central, climatização, aquecimento de água, bombas, etc.).
Nos EUA, com cerca de 84% dos construtores cientes de que a automação residencial é um importante diferencial mercadológico e que os consumidores que adquirem seu primeiro imóvel já estão habituados às inovações e priorizam o apelo sustentável, parece bastante lógico que este seja uma área bastante promissora. Por aqui, vê-se uma transição gradual para a incorporação das novas tecnologias com destaque em algumas áreas:
1. Segurança. A segurança aparece como primeiro e primordial benefício da automação. Mesmo de longe, será possível acompanhar as câmeras integradas, iluminação, sistema de alarmes, etc. Além disso, permite boas alternativas para pessoas idosas ou PCDs.
2. Praticidade. Acionar lâmpadas, ligar o ar condicionado ou a lareira são exemplos bastante simples das possibilidades da automação, mas pode-se ir um pouco além e conectar os eletrodomésticos ao GPS do carro. Assim, ao se aproximar de casa, a sua cafeteira pode preparar um café, a porta da garagem se abre e etc. E tudo o que o morador precisa fazer é chegar.
3. Cenários inteligentes. A automação é programável, o que significa que você pode configurar um padrão para horas específicas. Ao selecionar a programação para assistir um filme, por exemplo, seu ambiente pode se modificar completamente, fechar as cortinas, reduzir a iluminação, aumentar o volume e deixar o ar condicionado mais agradável. O mesmo vale para programas criados para a hora de dormir e o que mais a sua imaginação permitir.
4. Economia e sustentabilidade. Alguns aplicativos e dispositivos permitem gerenciar o consumo de energia da residência, uma funcionalidade que indica onde estão os maiores índices de consumo. Assim, o proprietário pode economizar energia de forma racional. O mesmo vale para os sistemas hidráulicos para reduzir o desperdício.
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