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Ascendente astrológico: você sabe o seu?


Que atire a primeira pedra aquele que nunca deu uma olhadinha no horóscopo do dia para ver o que o destino reservava para o seu signo. Ou, então, quem nunca condenou um tagarela a ser geminiano e uma pessoa vaidosa a ser leonina? Mas você sabia que o seu ascendente pode falar muito mais sobre como você é visto pelos outros do que o próprio signo solar? Isso porque é ele quem dita a forma como uma pessoa se apresenta para o mundo.

É ele quem estava surgindo no horizonte no momento exato do seu nascimento. E também é ele quem determina o ponto de partida do seu mapa astral, ou seja, aquela “fotografia” de 360⁰ do céu feita na hora do seu nascimento que os astrólogos utilizam para entender a influência dos astros na sua vida. Ainda assim, o significado do signo ascendente pode ser um enigma para alguns. Um dos maiores motivos é que determiná-lo não é tão simples como saber o signo solar – aquele do mês do seu aniversário. É preciso saber local e hora exata do nascimento, além de contar com a ajuda de um profissional especializado ou de um programa especial que possa “tirar essa foto” para você.

Outro motivo é a quantidade de informações desencontradas que são divulgadas na internet. Uma das mais conhecidas é a de que o ascendente assumiria o posto do signo solar e passaria a influenciar mais as características de personalidade após os 30 anos. Apesar da teoria ser refutada por muitos astrólogos, ela ganha força por coincidir com um movimento no céu bastante conhecido: o temido retorno de Saturno. A história, que ficou famosa através da música 29 do Legião Urbana, é que, a cada 30 anos – mais precisamente 29 anos e meio –, o planeta de fato faz uma volta completa ao redor do sol. Segundo a astrologia, a posição de Saturno no mapa astral indica onde estão nossas dificuldades e medos. Portanto, esse retorno desperta em nós uma percepção maior das nossas limitações, o que provoca algumas crises e desconfortos. E são esses sentimentos que trazem a ideia de que há alguma mudança abrupta na influência dos astros na nossa vida.

Porém, o signo ascendente é aquele que influencia a forma como nos mostramos para o mundo, enquanto o signo solar determina o que somos na nossa essência. O que ocorre é que, em geral, com a idade, amadurecemos e aprendemos a aceitar melhor o que somos, sem nos preocuparmos tanto com o que o outro pensa de nós. Portanto, signo solar e ascendente têm papéis específicos que não substituem um ao outro. Quando unidos ao nosso signo lunar, ou seja, o signo em que estava posicionada a lua na hora do nosso nascimento e que indica a forma como lidamos com os nossos sentimentos, temos o que os estudiosos da área chamam de “identidade astrológica”.

ascendente

Astrólogo há 12 anos, Julio Gurski ilustra a importância desta tríade comparando-a a uma carruagem: os cavalos seriam as emoções – nosso signo lunar. Já o condutor – simbolizando nosso intelecto –, e o carro – nosso corpo físico – representariam a camada mais externa e receberiam a influência direta do nosso ascendente. Enquanto isso, ali dentro, longe dos olhos do mundo, estaria a nossa essência, na figura do passageiro. Este seria nosso signo solar. Ou seja, o ascendente é aquilo que mostramos para o mundo. “É o jeito que você arruma para sobreviver nesse mundo e suprir as três grandes necessidades do ser humano: inclusão – ou seja, o que preciso fazer para ser aceito –, controle  e afeição.

Segundo Julio, a história da carruagem tem um significado ainda maior, que é o domínio dos nossos sentimentos. “Se os cavalos saírem em disparada, podem colocar tudo a perder. Da mesma forma, se não  domarmos nossas emoções, elas poderão destruir todos os outros centros”, diz ele. Neste sentido, o que a astrologia faz é indicar caminhos que nos ajudem nesta jornada.

No Brasil, é possível encontrar duas linhas diferentes de astrologia: a ocidental, mais comum, e a Jyotish, também conhecida como astrologia védica. Julio atua na segunda linha e explica que, além de terem leituras diferentes, há uma diferença no propósito de cada uma delas. Na astrologia ocidental, a leitura do mapa funciona apenas como uma ferramenta de autoconhecimento, pois traz informações que vão desde sua personalidade até como você funciona no seu inconsciente. Já a astrologia védica acredita que o mapa é uma decodificação do programa de vida de uma pessoa. “O mapa ajuda a identificar o que eu defini como aprendizado para esta vida”, diz Julio.

 

O que o seu ascendente diz sobre você:

O ascendente define a forma como você se mostra para o mundo, e não necessariamente como você é no íntimo. Veja qual a primeira impressão que os outros têm de você de acordo com o seu:

 

Áries: querem as coisas para ontem e falam o que pensam sem meias palavras! São exigentes e muito corajosos.

Touro: práticos, cautelosos e teimosos. Preferem ter uma vida mais estável, mas sem abrir mão do seu conforto.

Gêmeos: falam gesticulando e parecem ter múltiplas personalidades. Vão do bom humor ao azedume em minutos.

Câncer: são as “mãezonas” do zodíaco. Acolhedoras e carinhosas, estas pessoas evitam conflitos para não magoar os outros.

Leão: corajosos e vaidosos, podem também ser bastante dramáticos. São o centro das atenções em qualquer lugar.

Virgem: detalhistas e perfeccionistas, estão sempre dispostos a ajudar. Podem ser muito críticos e perder tempo com bobagens.

Libra: são diplomáticos e carismáticos por natureza. Têm um forte senso de justiça e pesam todos os argumentos antes de se decidir.

Escorpião: apesar de ter poucos amigos, estão com eles nos bons e maus momentos, numa relação forte de lealdade. São teimosos.

Sagitário: alegres e otimistas, costumam buscar significado em suas vidas. Por outro lado, podem querer ser “donos da verdade”.

Capricórnio: precisam sentir segurança antes de tomar uma decisão. Porém, quando decidem, são determinados e persistentes.

Aquário: querem mudar o mundo com suas ideias inovadoras. São sociáveis, mas têm muito medo de perder sua liberdade.

Peixes: são muito sensíveis e estão sempre dispostos a ajudar. Porém, podem se deixar influenciar com muita facilidade.

 

 

Ligia Rabay
li.rabay@gmail.com

 


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