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Marketing digital em 2023: prepare-se enquanto espera


Se a comunicação digital já crescia a passos largos antes de 2020, a tendência é que continue crescendo nos próximos anos. Em 2023, a receita do setor deve ser ainda maior, com mais ênfase em tráfego pago e conteúdos com vídeos curtos.

As mudanças na comunicação digital impostas pela pandemia não apresentam nenhum sinal de queda. A venda de produtos através dos canais digitais segue uma trajetória própria pautada nos marketplaces e sites próprios, com uso das redes sociais para criar engajamento com a marca e ganhar relevância na mente do consumidor. De acordo com a pesquisa do grupo WPP, os investimentos de publicidade marketplaces deve crescer 550% em 2023, o que promete gerar uma receita de R$ 2,6 bilhões, como forma de dar destaque ao seu produto em meio a uma infinidade de itens.

O foco cada vez maior nos smartphones indica uma priorização aos anúncios para dispositivos móveis, seja ou não dentro de jogos. Dentro dos apps de jogos gratuitos, os anúncios permitem uma ampla estratégia de monetização com a criação de diversos fluxos de receita. Também deve aumentar significativamente o conteúdo de vídeos curtos com plataformas como Reels (no Instagram) e TikTok, com apoio de outros conteúdos alternativos como e-books, conteúdos rápidos e interativos, que indiquem a participação do público. 

Já nos podcasts, tão similares aos programas de rádio, os anúncios devem crescer conforme se expande o alcance dos programas. Estudos apontam uma transação que ultrapassa os US$ 19 bilhões em anúncios em podcasts até 2023.

 

Mudanças internas

Pesquisas como a Global Interconnection Index indicam que a maioria dos entrevistados pretende repensar seu modelo de negócio digital para que continue economicamente viável. Até 2025, cerca de 75% dos líderes de negócios recorrerão ao impulsionamento nas plataformas digitais para adaptar suas cadeias de valor a novos mercados, um número coerente com a previsão de que 65% do PIB global será digitalizado até o fim de 2022.

 A migração para o modelo digital não é nova, mas é coerente ao estilo de vida e hábitos de consumo do momento. Cada vez mais ganha corpo a descoberta de novos produtos e serviços através das redes sociais como Instagram e Whatsapp. É uma tendência que, apesar de seguir ganhando fôlego, não deve ser negligenciada pelas empresas.

 

Influência e marketing de comunidade

O marketing de influência continuará em alta, com grande atenção às parcerias com influenciadores digitais para dialogar com o público-alvo. O que se vê como uma forte tendência para 2023 é um encontro entre o boca-boca e o mercado de influenciadores com o chamado Social Commerce, ou seja, a recomendação de produtos. Mas essa não é uma tendência exclusiva das celebridades digitais. Quando alguém do seu círculo de confiança acompanha e recomenda um produto, a chance de comprá-lo aumenta.

Esse novo boca-boca fomenta ações para organizar essa comunidade de consumidores ao redor de uma marca. Logo, em 2023 pode-se esperar mais conversa, um investimento maior em conteúdos ricos e informativos, com vistas ao compartilhamento e identificação da audiência, e menos foco na venda pura e simples. As novidades também devem vir com tudo, unindo o seu produto ou serviço a estratégias pouco tradicionais (como uma playlist que tenha a ver com o seu negócio) ou marcando presença de forma diferenciada como com uma newsletter. 

 Escutar o que a sua comunidade tem a dizer é cada vez mais importante no marketing e não seria diferente no mundo digital. Existem várias maneiras de trazer o consumidor para perto da sua empresa e que podem ser exploradas na hora de lançar um novo produto ou serviço. Também não se pode esquecer de monitorar o que dizem a respeito da sua empresa.

Mas lembre-se, nada disso terá um efeito duradouro se for uma ação isolada. Marketing digital se constrói com planejamento e estratégia, com avaliação de resultados e monitoramento constante para traçar novas rotas. Consultar um especialista é sempre o melhor (e mais econômico) caminho.

 


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