Crescer em família
Quando pensamos em crescimento empresarial, pensamos na jornada que é manter uma empresa aberta. Não vou falar sobre carga tributária ou dificuldades do empresariado, prefiro mencionar a sua responsabilidade diante da manutenção das famílias dos colaboradores, afinal, para onde seus colabores iriam se a sua empresa não existisse? E que tipo de impacto o posto de trabalho que você oferece ao indivíduo causa naquele núcleo familiar que divide (ou não) a mesma residência?
Não posso concordar com a existência de espectros diferentes para famílias e empresas, já que como seres sociais que somos precisamos conseguir um ponto de equilíbrio entre a vida familiar e o trabalho; a saúde financeira e a saúde de modo geral. Mas existem empresas que tornam essa relação um pouco mais complicada: as empresas familiares. Elas buscam unir o melhor dos dois mundos — o almoço de domingo e o trabalho — mas nem sempre conseguem fazer isso com eficiência. Suas dificuldades são proporcionais ao tamanho da organização e do relacionamento familiar.
E a coisa fica ainda mais difícil quando as empresas familiares que estudamos têm o desafio de passar para uma nova geração de dirigentes. Com mais ou menos preparação, a mudança na cúpula da gestão traz em seu bojo muitas dúvidas com relação à confiança do cliente, colaboradores e fornecedores; atualização das práticas de gestão e definição de novos caminhos para o futuro da organização. Não é algo fácil, obviamente. Mas estando em família, a gente se entende!
Nesta edição você vai conhecer um pouco mais sobre a sucessão em empresas familiares a partir de quatro cases diferentes, além de encontrar matérias que poderão guiar a sua companhia na superação destas dificuldades. Trazemos informações sobre saúde e matérias de opinião para dividir com você um pouco do que pensamos. Apresentamos uma startup de inovação na editoria Empresário de Êxito e a trajetória da Ir. Ilva Maria Ogliari.
Boa leitura!
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