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Para matar a sede da tradição

Ele faz parte de uma cultura e é marca registrada do sul do país. Talvez você tenha pensado no bom e velho churrasco, mas aqui estou falando do chimarrão. Uma cuia, erva-mate, bomba e água quente. Ele pode combinar com algum chazinho ou até mesmo um enfeite de cuia para criar um ar descontraído e dar um visual bonito. Mas antes de ser uma forma de tomar água ou de ter um leve descanso ao longo do dia de trabalho, o chimarrão tem o poder de integrar, de socializar e de unir, afinal ninguém é feliz tomando mate sozinho.

A vida real

“Vai no cabeleireiro, no esteticista, malha o dia inteiro, pinta de artista”, talvez quando escreveu essa música, Seu Jorge não soubesse que ela não falaria apenas das lindas moças bonitas da Zona Sul das grandes cidades. Talvez ele não conhecesse as blogueiras que ganham mimos em forma de #publis e talvez ele não soubesse o quanto elas influenciariam tantas pessoas mundo afora. Pessoas essas que tentam a todo custo, seguir uma vida de alto padrão, indicadas por pessoas que tem condições e tempo de ter uma vida regada a grandes luxos.

Terapia digital

Nós já debatemos sobre eles várias vezes. São assuntos abordados desde as mesas de bar até os consultórios médicos. Todo mundo tem alguma opinião sobre o assunto e oferece algum tipo de tratamento ou técnica para amenizar as dores, porém essa não deveria ser uma atitude de quem não tem um CRM ou CRP. Os transtornos psicológicos são um assunto sério. Nenhum de nós está imune e deve tratar essas questões com respeito e muita seriedade. Se não puder ser apoio, não seja um peso. Às vezes calar-se também é oferecer ajuda.

A gente se acostuma, mas não deveria

Você lembra quais eram seus sonhos quando criança? Lembra quais eram seus tesouros mais preciosos e o que você imaginava que era a felicidade? Talvez essa já seja uma realidade distante e você não se recorde onde foi que no meio dessa sua jornada, você se perdeu de todas as coisas que você sonhava. Talvez tenham te colocado dentro de uma caixinha que não te pertencia e você ficou receoso em desbravar o mundo e deixar as certezas e o conforto para trás. Já dizia o poeta: “a gente se acostuma...mas não deveria”.

Cheguei para ficar!

Parece uma “regra” muito básica: ser presença para as pessoas, estar presente em todos os lugares em que estiver. Com a era da informatização nos esquecemos dessa regra. Somos tão atarefados e estamos sempre tão cansados que já chegamos aos lugares pensando na hora de ir embora. Estamos nos lugares pensando nas tarefas pendentes do trabalho, nos boletos, na casa bagunçada, no problema do relacionamento da amiga e é nesses detalhes que perdemos tantos outros.


De que gente você é?

Os lugares por onde passamos geram experiências valiosas. Nunca saímos de um lugar sendo as mesmas pessoas e sem ter encontrado sintonias tão fortes que nos façam pessoas melhores, mais sábias e mais preparadas para o mundo lá fora. Nossas relações interpessoais são parte importante na nossa construção como ser humano. O modo como vemos o mundo, faz com que as pessoas nos vejam como somos. Como você olha para si mesmo? Os lugares pelos quais passou lhe trazem boas lembranças? Às pessoas a quem é associado lhe fazem feliz? E por trás de tudo isso, quem é você?

Reformar, mudar, adicionar, crescer...

Nada é mais presente do que as mudanças provindas da reforma de qualquer coisa. Um dia desses, quando se comemorava a data da nossa principal ferramenta de construção das ideias, a Língua Portuguesa, li um artigo que me deixou, realmente, impressionado. Usar a língua portuguesa e ter a ousadia de criar com ela é uma das melhoras provas de que o homem virou “sapiens” e será a cada dia mais “sapiens”.

Não romantize a sobrecarga

A romantização tem sido muito debatida entre conversas na atualidade. Geralmente quando falamos nessa palavra, focamos especificamente em relacionamentos abusivos e esquecemos de tudo o que nos cerca e machuca. Fomos criados para ser fortes e executores de tarefas difíceis e desgastantes. Todo mundo considera um grande guerreiro quem sempre está cheio de trabalho e compromissos e julga que essa pessoa já alcançou o sucesso, mas ninguém olha a fundo, para perceber que essa pessoa não é feliz, é sobrecarregada.

Relação cibernética

Nós ficamos dependentes das redes sociais. É por elas que ficamos sabendo de notícias importantes, é com elas que mantemos contato com nossos amigos, familiares, clientes e conhecidos, é através delas que conhecemos pessoas novas, expomos nossas opiniões e temos acesso a todo tipo de conteúdo. Mas, até que ponto elas são realmente um benefício? Elas nos tornaram pessoas mais vazias, fúteis e que acreditam em tudo o que lêem, mesmo sem saber da procedência de tal informação? O debate é longo e relativo, mas vale a pena.

Agro é top

Entre os vários assuntos que ficam a disposição de quem escreve, a agricultura nunca foi da minha preferência. Por nada, nem por razão aparente nenhuma. Travava comigo mesmo estas competências, numa viagem que fiz à fronteira em busca de um bom vinho argentino no comércio de Bernardo Yrigoyen. Partindo de Chapecó, via 282, rumo ao grande oeste, atingimos Pinhalzinho, um lugarejo que já está por ser um núcleo de desenvolvimento urbano e industrial: prédios altos, buraqueira na via, fumaça nas chaminés.


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