A endometriose e a mulher moderna
Existem inúmeros tabus acerca da saúde da mulher. Quando se fala em menstruação e sistema reprodutor os tabus aumentam, assim como as preocupações. A maioria das doença relacionadas a esse sistema é silenciosa e muito comparada com sintomas da menstruação o que faz com que as mulheres não se preocupem e demorem para buscar ajuda. A endometriose é considera uma das doenças da mulher moderna e afeta milhões de mulher que nem imaginam conviver com a doença. Não se apavore, existe tratamento.
A endometriose é caracterizada por uma doença ginecológica crônica, benigna, estrogênio dependente que acomete geralmente mulheres na idade reprodutiva. Pode ser defida como teciodo endometrial, que revete a cavidade uterina, fora do útero com predomínio na pelve feminina.
De acordo com a organização mundial da saúde (OMS) estima-se que no Brasil, 5 a 10% da nulheres, sofre com a endometriose. Ela atinge uma a cada dez mulheres em idade reprodutiva (dos 15 aos 45 anos), sendo a grande responável pela metade dos casos de infertilidade feminina.
Durante a menstruação ocorre a estimulação hormonal preparando o útero para uma gestação naquelas mulheres que não estão em uso de anticoncepcional. Nas pacientes com endometriose há estimulação do tecido endometrial implantados fora da cavidade uterina, não ocorrendo a fecundação, a mulher menstrua e sangra também nos focos fora do utero causando dor que é o principal sintoma da endometriose. As causas exatas da doença ainda não foram elucidadas mas alguns estudos sugerem a menstruação retrógrada, o crescimento das células embrionárias e o sistema imunológico deficinetes como possíveis causas para a doença.
O principal sintoma da endometriose é a dor pelvica assiciada ao ciclo menstrual e essa dor tende a piorar com o passar do tempo. Outros sintomas frequentes são dor no baixo ventre ou cólicas que podem iniciar uma semana ou duas antes da menstruação de forma cíclica, dores nas relações sexuais, dor ao urinar e ao evacuar, especialmente no período menstrual, fadiga, diarreia e infertilidade.
Após o diagnóstico de endomentriose a mulher deve ser tratada com medicações que suprimam a menstruação para diminuir os sintomas de dor e preservar a fertilidade. Os analgésicos também são utilizados para o alívio da dor. Em casos selecionados é necessário o tratamento cirúrgico através da cirurgia laparoscópica para tratar os focos da endometriose locaçizados na pelve feminina que podem acometer ovários, bexiga, tubas uterinas, intestino e parede abdominal. Na menopausa a doença tende a regredir espontaneamente pois há queda na produção dos hormônios femininos não ocorrendo assim a estimilação endometrial e não ocorrendo a dor.
Os cuidados com a saúde do sitema reprodutor devem ser frequentes procurando seu ginecologista de confiança, para realizar sua consulta para prevenção, realizar os exames necessários e os tratamentos corretos se houver necessidade. A prevenção é a melhor maneira de garantir boa saúde e uma melhor qualidade de vida.
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