O vício salutar da leitura
A escrita alfabética foi criada pelos fenícios, ali pelo ano 1.400 a.C. Era formada apenas por consoantes, e só depois de muito tempo os gregos criaram as vogais.
As primeiras comunicações de que se tem notícia são desenhos e inscrições nas cavernas 8.000 anos a.C. Esse tipo de escrita era utilizada, também, pelos egípcios, que em 3.100 a. C. criaram os hieróglifos, chamada pelos gregos de “escrita sagrada”.
Procurei fazer uma pesquisa, de acordo com a atualidade. Pela internet, perguntei a alguns “bookworms”, ou “ratos da biblioteca”: Por que você gosta de ler?
“Porque faz a gente ver que não é dono da verdade, não sabe de tudo... e porque é gostoso e interessante embarcar em fatos desconhecidos. Faz a gente ficar atento e questionar o que nos dizem. Nos torna atentos a não cair em qualquer lavagem cerebral que tentem nos persuadir, nos encoraja a sermos nós mesmo, enquanto a maioria nem sabe quem é”.
Na época medieval, para criar as páginas dos livros, se usava o pergaminho, um material suave e duradouro, que poderia durar mais de mil anos e era criado a partir da pele de animais. Os escribas e seus patrões valorizavam letras elegantes. Quando erravam, raspavam a superfície com uma faca. As imagens chamavam mais atenção do que o texto, mas a escrita era tão importante quanto.
Retomo a pesquisa: Agora, por favor, defina o prazer da leitura.
“O conceito de prazer da leitura se define para mim, como algo terapêutico, ou seja, me dá a sensação de completar algo que está incompleto dentro do meu serviço, me conhecendo melhor, me dá a segurança de poder conversar com um alto nível de conhecimento e calar-me quando necessário. O prazer da leitura, no dá a segurança de sermos sábios em qualquer situação, seja para transmitir um conhecimento para ajudar alguém ou ficar em silêncio no momento certo.”
A tipografia com caracteres móveis expandiu e popularizou o desejo de escrever, de divulgar, de ler.
Em 1.450 d.C. Johannes Gutenberg talhou as letras do alfabeto, na superfície de cubos de madeira, cada uma delas em desenho invertido. Ao passar a tinta sobre eles, colocar o papel em cima e por fim prensar, apertando um contra o outro, o texto era impresso.
Voltamos a pesquisa: “A leitura me dá a sensação de sermos um ser útil, uma pessoa que sabe resolver os seus problemas sozinha, ou gostar de estar na sua própria companhia, quando a grande maioria não suporta ficar sozinha, ou seja, escolhe gastar o seu tempo falando mal dos outros com conversas inúteis, preferindo se manter de aparência em relacionamentos tóxicos, abusivos, inseguros e sem nenhuma iniciativa de mudança quando necessário. ”
O livro impresso revolucionou a relação do homem com o mundo. A escrita possibilitou que tudo seja e esteja registrado: conhecimento, sentimento, leis, invenções.
Concluo a pesquisa, perguntando: Posso usar o que você falou?
“se você achar eficiente, vai fundo! A grande consequência da leitura exagerada é que as vezes ela nos torna céticos demais, questionadores demais! São tantas informações sobre um determinado assunto, que algumas vezes chegamos a nos perguntar: Em que e no que devo acreditar? Será que era melhor não ter lido nada?”
Somos aquilo que vemos, escutamos e lemos. Então, se você lêr coisas boas, ver coisas boas e escutar coisas boas, tem muito mais chances de dar certo na vida.
E amanhã? Tudo pode acontecer, os meios de comunicação poderão ser outros, mas a magia da palavra continuará!
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