Uma homenagem a Fraiburgo
Um leitor antigo. Desde que a memória consegue alcançar, Claudio Reichardt é apaixonado por leitura. Some a essa paixão a vontade de dividir seu conhecimento, suas pesquisas, pontos de vista e experiências e está pronta a fórmula para um escritor. Com vários títulos publicados, o autor natural de Fraiburgo dedicou sua última obra em homenagem ao seu berço.
Como você escolheu escrever sobre Fraiburgo?
Sempre gostei de ler sobre história. Em 2011, por ocasião dos 50 anos de Fraiburgo havia publicado um livro, mas ele não contava a história. Eram Contos, Poemas e Crônicas sobre a cidade. Chegando em 2021, o ano dos 60 anos, a vontade despertou novamente. Mas dessa vez eu queria contar a história, colocando novidades. Conversei com um amigo que possuía várias informações que não constavam nos outros livros já publicados sobre Fraiburgo. Ele cedeu prontamente, o que fez com que me animasse ainda mais para esse trabalho.
O que os leitores encontrarão na sua obra?
Quem ler "Fraiburgo 60 anos, uma homenagem" encontrará a história das três principais comunidades que existiam bem antes da emancipação de Fraiburgo: Taquaruçu, Dez de Novembro e Liberata. Também a história da colonização do município até sua emancipação, seguindo com todos os Prefeitos e Vereadores desde 1961 até 2021, e suas principais obras. Trago a história dos três Símbolos municipais, Bandeira, Brasão e Hino e homenagens que foram feitas à cidade em forma de poemas, músicas e crônicas, bem como as cidades pelo Brasil afora que possuem uma rua chamada Fraiburgo (são 10 cidades). Na parte final há várias fotos, algumas antigas, outras atuais. O livro também possui várias fotos junto com o texto, indicando a história em pauta.
Pode falar um pouquinho sobre os seus outros para que os leitores conheçam?
Publiquei meu primeiro livro em 1993, "Palavras a quem queira ler...palavras do coração de um Fraiburguense", um conjunto de 30 poemas românticos. O segundo foi em 2011, "Fraiburgo em Poemas Contos e Crônicas". Depois, em 2016 surgiu a ideia do "Sonetos, Temas Diversos", com 113 sonetos dos mais variados assuntos. No ano seguinte, 2017, por ocasião dos 10 anos do PEAL – PROGRAMA ESPAÇO ALTERNATIVO, entidade da qual havia sido presidente por 7 anos, contei a história da criação do Projeto no livro "PEAL – Do Coração de Deus para Fraiburgo". Segui escrevendo sonetos, poesias, paródias e muito mais. Então no ano passado lancei meu quinto livro, "Fraiburgo 60 anos, Uma Homenagem".
O último livro demandou mais tempo,
pesquisas, conversas e busca por fotos antigas
Que dicas você daria para quem pensa em escrever um livro?
Para quem deseja escrever um livro sugiro sempre seguir em frente, não desanimar. Uma dica é adquirir um minigravador ou usar um app no celular e ir falando, seja uma poesia, uma história, depois, com tempo passa para o papel. Então as ideias não se perdem. Porque às vezes temos um texto em mente, mas quando vamos passar para o papel esquecemos. Com o gravador isso não acontece. Outra dica é relacionar sobre o que deseja escrever e seguir a lista, para não deixar nada para trás.
Como você alia o trabalho e a escrita?
Como trabalho numa empresa e nas horas de folga faço jardinagem juntamente com meu irmão, aproveito todos os momentos que sobram para escrever. Escrevia os sonetos depois do almoço, em casa. Nos intervalos de refeição, na empresa, também aproveitava para escrever, pois em alguns dias era esse o tempo que eu possuía. Já o último livro demandou mais tempo, várias pesquisas, conversas e busca por fotos antigas. Já com o gravador, quando conversava com alguém que contava sobre Fraiburgo, ia gravando, depois escrevia. Foi bem prático.
Podemos esperar outros lançamentos?
Se podem esperar novos trabalhos? Com certeza! Esse ano mesmo pretendo publicar o 6º livro contando a história dos 60 anos da Trombini Embalagens, empresa que trabalho. Já estou com inúmeras fotos, textos, entrevistas gravadas e outras agendadas. Pretendo continuar escrevendo, pois é algo que gosto muito.
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