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Associação cultural Tânia Maria Gava Gaboardi comemora 50 anos com lançamento de livro


Um registro para emocionar. Em "50 anos de história", a autora Tânia Maria Gava Gaboardi tem conteúdo de sobra para emocionar e encantar os leitores ao registrar a trajetória da Associação Cultural que carrega seu nome, em Curitibanos. Da Escola de Música Carlos Gomes à atual ATG, o livro relembra fatos importantes da escola que modificou vidas através da cultura.

 

Por que você decidiu escrever um livro sobre a escola de música?

Ao longo de toda a minha história registrei e guardei o que fazíamos, primeiro da Escola de Música Carlos Gomes que fundei em 1966 e, depois da Associação Cultural que leva o meu nome, há 15 anos.  Quando a Escola de Música se aproximava de completar 50 anos, pensei em escrever o livro para compilar os registros que temos em álbuns de fotografias de matérias em jornais, cartões, cartas, convites para os eventos, enfim tudo já estava guardado. O que faltava era transformar em livro os registros históricos para que as pessoas tivessem conhecimento da dimensão do que fizemos nestes anos todos, para acreditarem em seus sonhos como eu fiz e consegui realizar.

 

Qual é a importância da Escola para Curitibanos e região?

Com 17 anos acreditei na importância da formação cultural para Curitibanos e para a região e isto era na década de 1960. A Escola de Música Carlos Gomes é uma das únicas escolas com curso Técnico de Piano no Brasil. Já formamos nove professoras no longo curso de 12 anos de estudos e, milhares de pessoas aprenderam música como formação pessoal. Hoje a ATG – Associação Cultural Tânia Maria Gava Gaboardi que começou com o curso de piano e a mim como única professora oferece a formação de música erudita e popular, dança, com balé e jazz, artes visuais com Desenho e Pintura e as práticas integrativas de saúde com yoga e o atendimento de Musicoterapia. A instituição cresceu em cursos e profissionais é referência cultural para Curitibanos e para a região. Nossos alunos vêm de outros municípios para terem a formação artística na ATG e isto demonstra o quanto a instituição é importante na área da Cultura não só para os curitibanenses. Ao longo da sua história a Escola buscou transmitir conhecimentos e descobrir em cada pessoa seus próprios talentos como a parábola do semeador. As sementes germinaram e temos alunos fazendo sucesso no Brasil e em vários países. Cito duas talentosas artistas: Laís Frey, formou-se na Escola numa parceria com o Centro Cultural Egon Frey de Fraiburgo e hoje é pianista com mestrado na Alemanha, onde reside.  E Ana Maria Derrossi Bueno aluna com formação na ATG e hoje bailarina da Escola de Balé Bolshoi. A ATG foi além das fronteiras do município, a ATG multiplicou-se além do que um dia sonhei. Sua dimensão já não consigo precisar, mas sempre ouço alguém dizendo-me: “Estudei na ATG e nunca esqueci das audições, das apresentações de balé, das suas palavras de incentivo.”

 

Fale sobre o processo de publicação. Quanto tempo demorou e que desafios você teve?

Começamos a fazer o levantamento da pesquisa com o pesquisador Sebastião Alves e uma equipe de produção, para organizarmos o conteúdo que era bastante extenso, em 2016, quando completamos 50 anos de fundação. Durante a pandemia do Coronavírus – Covid-19 – tivemos que parar, foi um grande desafio. Eu e meu marido Ulysses Gaboardi Filho adoecemos gravemente. E, a equipe aguardou nos restabelecermos para concluir a produção do livro. Com exceção deste fato da vida, demoramos o tempo necessário para que a obra ficasse pronta e acabada com todos os detalhes gráficos, conteúdos revisados e imagens definidas. A cada revisão a obra ficava mais interessante e me emocionava por tantos feitos pela cultura e com tantas pessoas me ajudando na construção desta história. Agradeço às irmãs Vânia e Izabella Franceschi pela produção executiva e gráfica do livro e também à Editora Êxito.

 

Que dicas você daria para quem deseja escrever um livro?

Quando comecei a minha carreira não tinha em mente escrever este livro, ele foi consequência de ter registrado e guardado cronologicamente todos os acontecimentos desde pequenos cartões, matérias de jornais, fotografias, convites dos eventos que organizava, apresentações dos alunos, as formaturas da Escola. 

Entendo que escrever um livro é algo de inspiração e determinação. Inspiração para escolher sobre o que escrever e determinação para pesquisar, revisar, concluir a obra e publicá-la.  É importante que as pessoas escrevam sobre todos os tipos de temas. A Literatura registra o momento em que vivemos e assim, constrói-se a história. A História da Humanidade está registrada nos livros por todos os tipos de assuntos e escritores. 

Creio que é importante as pessoas registrarem tudo o que fazem ao longo da vida. É uma forma de perceberem o quanto produzem e o quanto contribuem para o lugar onde vivem. E, se resolverem escrever sobre a sua história terão em acervo todo o material que precisarão para eternizar em livro. 

 


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