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Agricultura e suas tecnologias


A tecnologia está presente em todos os segmentos: os drones nas mais diversas atividades, internet presente em todos os segmentos, inteligência artificial. E na contramão deste cenário otimista, a FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) estima que o número de pessoas desnutridas no mundo tenha aumentado de 777 milhões em 2015 para 815 milhões em 2016, aproximadamente 11% da população global. Do outro lado, dados mostram que 12,8% da população mundial encontra-se em estado de obesidade (2014).

 

A expectativa é que em 2050, a população mundial será de 10 milhões de pessoas e a população agrícola deve crescer 50% para suprir esta demanda. Em meio a necessidade de aumento da produção de alimento, encontram-se os conflitos territoriais, mudanças climáticas extremas e a evolução das pragas e doenças nas lavouras. Diante de tantos desafios, a questão é: como será no futuro?

A agricultura brasileira caminha para ser a segunda maior do mundo: alimenta os brasileiros e acumula enormes excedentes exportáveis; baseada na ciência e movida pela tecnologia, tendo como maior peso o custo de produção, os insumos comprados na cidade. Essa agricultura caminha para uma produção cada vez mais mecanizada, liberando a mão de obra, e concentrando poucos trabalhadores no campo. Os centros de decisão serão cada vez mais urbanos no Brasil, e exterior, e a agricultura será integrada aos mercados interno e externo, cerca de 90% da produção comandados por 12% dos estabelecimentos rurais.

O futuro do agronegócio é uma projeção, possibilidade, oportunidade. São milhares de fatores que interferem e determinam esse planejar, avaliar, corrigir, excluir, convergir e fazer com que o desempenho das políticas agrícolas, da pesquisa agropecuária substantiva, do acesso a informação, da adoção de inovações, gestão para resultados, entre os poderes público e privado, cerca das inovações, principalmente em nível de campo, e que venham a resultar num balanço ambiental positivo ou uso planejado dos recursos naturais, crescimento sustentável.

Porém, outras intempéries precisam ser atendidas nesta análise. Para que de fato o agronegócio brasileiro avance e prospere ainda mais nos próximos anos, precisa de logísticas operacionais otimizada, o credito rural suficiente e oportuno; assistência técnica pública e privada; os investimentos em pesquisa e desenvolvimento; ganhos de produtividade e qualidade nas culturas e criações; a lucratividade na agroeconomia, agricultura irrigada, e a distribuição da renda per capita, que estimulam também o consumo e alimentos, e também bons acordos agrícolas pactuados no mercado externo, entre outras ações estratégicas essenciais ao desempenho sustentável no abastecer e exportar. De janeiro de a fevereiro de bilhões US$ 238,71 (Seapa), sendo que esses dados falam por si mesmos!


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