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O LED é tóxico?


Ah, nossos queridos aparelhos eletrônicos! Você passa horas com o smartphone na mão. Mais algumas em frente ao computador, trabalhando ou passando o tempo. Assiste sua série favorita na televisão, enquanto seus filhos jogam no vídeo game ou tablet. Aí alguém da sua família começa a queixar-se de uma dorzinha nos olhos aqui, outra ali e uma consulta ao oftalmologista é marcada. O paciente coloca a culpa na pré-disposição genética, na má alimentação, na leitura de letras miudinhas, mas esquece do uso excessivo de LED. 

Nossos computadores, tablets, vídeo games, televisões e celulares, passam por inúmeros processos de fabricação para ficar do jeitinho que a gente conhece. E é em algum desses processos de fabricação dos aparelhos mais modernos que se insere o LED. Nos tornamos dependentes desses aparelhos tanto na nossa rotina de trabalho, quanto de lazer e esquecemos que a exposição excessiva ao LED pode causar danos à saúde dos olhos. 

Apesar das lâmpadas de LED terem contribuído para preservar o meio-ambiente, são prejudiciais aos olhos, afinal uma das luzes emitidas pelos LEDs e pelas lâmpadas fluorescentes, a Azul-Violeta de Alta Energia (LVAE), é tóxica e prejudica muito a visão. Recentemente a Agência Nacional de Segurança Sanitária, Alimentação, Meio-Ambiente e Trabalho (Anses) publicou uma recomendação alertando para os riscos dessas lâmpadas para a saúde em caso de exposição excessiva. 

Estudos mostram que as lâmpadas de LED podem ter um efeito tóxico para os olhos a curto prazo em caso de exposição violenta, além do que, a exposição a longo prazo aumentou o risco de degeneração macular, doença grave, que provoca perda gradual da visão, provocada pela deterioração da porção central da retina. 

Podemos elencar que essa é a primeira vez na história que o olho humano é submetido a uma forte intensidade de luz à noite, quando é mais fotossensível. Todos esses elementos, cruzados com diversos modelos de estudo, levam com que os pesquisadores peçam prudência das pessoas ao utilizarem as luzes azuis de LED, afinal o grande problema dessa luz  e das luzes em geral é o tempo de exposição. A luz azul é muito energética e assim as células da retina tem dificuldade em gerenciar toda essa energia, comparada com uma luz menos potente. 

Dessa forma teremos no futuro uma incidência muito maior de doenças ligadas à idade, porque vamos esgotar os recursos de reparação da retina a submetendo a luzes fortes de energia. Outra preocupação é que as crianças cresçam expostas às telas, com o envelhecimento, o cristalino, que focaliza a luz que entra no olho e define a imagem formada na retina, se torna amarelo, absorvendo mais luz azul - é um processo fisiológico da membrana, que acumula foto-produtos dessa coloração. Desta forma, a velha geração está mais protegida da luz azul das lâmpadas LED e telas em relação às crianças e adolescentes. 


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