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Perfeição demais limita - psicólogas Gilvana Marafon e Patricia Petry


     Dizia-se antigamente que “tudo o que é demais, faz mal”. E você já parou para pensar que o mesmo vale para quando levamos tudo muito a sério, com uma pressão desenfreada para obter resultados perfeitos? Diante da concorrência, a perfeição aparece como um ideal ao mesmo tempo em que é um caminho bastante rápido para a angústia e a dor. Para entender melhor este assunto e apontar soluções iniciais, conversamos com as psicólogas Gilvana Marafon e Patricia Petry.

     O medo de errar pode estar relacionado aos sentimentos de insegurança e vergonha. De acordo com Gilvana, é o constrangimento por acreditarmos não sermos bons o sufi ciente para desempenhar uma função ou atividade.

 

“O sentimento de estar errado está relacionado ao cansaço, à exaustão e aos conceitos de falha e incompetência, que ouvimos durante a nossa formação e desenvolvimento. “Quando somos crianças podemos fazer rascunhos e ensaiar, mas quando nos tornamos adultos, não nos permitimos errar e nos preocupamos muito com a opinião pública”, explica Gilvana.

 

     Patrícia complementa ao lembrar que fomos premiados pelos acertos desde a escola, muitas vezes não sendo levado em conta as vivências e inteligências múltiplas (linguística; lógico-matemática; espacial; corporal-cinestésica; interpessoal; intrapessoal; naturalística), que permitem um desenvolvimento maior em determinadas áreas e menor em outras, sem que se anulem.

     Segundo o Centro de Valorização da Vida, a busca pela perfeição se liga com a autoimagem, ou seja, como a pessoa será vista pelas outras e como ela se vê, através de dois sentimentos intimamente ligados: a culpa e a humilhação. Normalmente o perfeccionista usa está característica como uma forma de aliviar o medo que sente de perder a relação com o outro, ou o medo de que sua autoestima seja abalada ao menor deslize. No ambiente empresarial, isto pode paralisar o empreendedor, impedindo-o de praticar a resiliência ou se arriscar com a inovação.

 

“Para empreender é necessário estar apto para o novo, para as mudanças, a sair da zona de conforto e especialmente estar ciente que inevitavelmente os erros vão acontecer e são uma forma de aprendizado e crescimento profi ssional e pessoal” relata Patrícia.

 

     Gilvana observa que está insegurança limita as pessoas a fazerem apenas aquilo que já sabem e já fazem, impedindo o aprimoramento de produtos e serviços que, em reação de cadeia, implicam no surgimento de cada vez menos empreendedores e limitam diversos formatos de trabalho como autônomo ou freelancer.

     Para não deixar que a angustia pelo erro se sobreponha aos seus sonhos, o melhor caminho é o autoconhecimento.

 

Patrícia explica que “o perfeccionismo vem carregado de feridas emocionais”.

 

As Psicólogas afirmam que a Psicoterapia é uma aliada importante neste processo, pois permite que as pessoas se reconheçam na sua forma de ser, identifi quem seus gatilhos emocionais e em como a busca pela perfeição pode gerar estagnação e sofrimento.

 

Psicóloga Gilvana Marafon

CRP 12/12.559
Psicologia clínica e do trabalho
(49) 99170.9995
@gilvanamarafon

Psicóloga Patrícia Petry

CRP 12/ 12695
Psicóloga Clínica e Gestalt - Terapeuta
Caçador / SC - (49) 98431.6067
@psicologapatriciapetry


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