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Com destino para os Estados Unidos, Argentina e Holanda, as exportações da Microrregião da AMARP em 2021 ganharam o mundo. Madeira, couro, carne e derivados são destaques nos produtos enviados para o exterior em um volume de exportação que cresceu 42% com relação ao ano de 2020, em plena pandemia. Confira outras informações sobre o tema a partir dos dados coletados por Leandro Hupalo.

De acordo com os dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, em 2021 a Microrregião da AMARP registrou um volume de exportações que superaram a marca de US$ 526 milhões. As Microrregiões que fazem divisa à AMARP, como AMPLA NORTE, AMURC, AMMOC e AMPLASC, registraram em exportações o equivalente a US$ 487 mi, US$ 186 mi, US$ 70 mi e US$ 41 mi, respectivamente.

Na Microrregião da AMARP o destaque foi Caçador, responsável por quase US$ 400 milhões em exportações, ou seja, a cada 4 dólares de produto exportado na AMARP, 3 tiveram origem no município. Na sequência aparecem Timbó Grande (US$ 51,3 mi), Videira (US$ 47,1 mi) e Fraiburgo (US$ 25,9 mi).

Os principais destinos internacionais dos produtos produzidos na AMARP, em volume financeiro, foram os Estados Unidos (57%), a Argentina (5%) e a Holanda (4%), respectivamente. Entre os produtos que mais foram exportados, na mesma microrregião, destacam-se os relacionados à madeira, ao couro e à carne.

Em Santa Catarina, no mesmo período, os cinco principais exportadores, na sequência, foram os município de Itajaí, São Francisco do Sul, Joinville, Jaraguá do Sul e Caçador; Timbó Grande apareceu em 40º no ranking, Videira em 41º e Fraiburgo em 57º no estado.

O levantamento aponta que, nos últimos 10 anos, o volume em exportação na Microrregião da AMARP teve uma variação acumulada de 97,5%. Entre 2020 e 2021 houve um aumento superior a 42%, em plena pandemia.

Os dados apontam para uma evolução em relação à diversificação de mercado através de produtos voltados para a exportação. Outro fator que tem contribuído para o aumento das exportações é a desvalorização do Real em relação ao Dólar nos últimos anos.

Naturalmente, os produtos destinados à exportação requerem um controle de qualidade mais rígido no atendimento às normas de cada país importador, o que demonstra, também, a capacidade das indústrias da região de se adaptar aos novos mercados através da modernização e da inovação dos processos de produção.

Os dados apresentados acima possuem fonte, obviamente. Confira em https://lnkd.in/e88q-Qmg 

Leandro Hupalo

Mestre em Educação
Especialista em Ensino de Matemática e Física
Licenciado em Matemática
(49) 984072989
lattes.cnpq.br/0353872857391490
professorleandrohupalo.com