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Você confia no seu colaborador?


Provavelmente a confiança é um dos valores da sua empresa. Ela entra na lista de valores que norteiam a ação empresarial para garantir que exista uma relação entre a liderança e o colaborador, o colaborador e a liderança, empresa e o cliente e vice-versa. Como toda relação, é uma via de mão dupla e uma construção progressiva. Mas, enquanto esse relacionamento com o cliente certamente está bem amparado com contratos e qualquer outro dispositivo legal de igual valor, a confiança interna pode não ser tão bem estruturada e se basear, majoritariamente, nela mesma.

No caminho da confiança entre as pessoas, muitas vezes existem pedras grandes o suficiente para que o caminho precise ser revisto. Quebras de confiança advém, majoritariamente, de situações em que a relação se baseia em aspectos muito frágeis e não há uma base palpável para guiar a conduta esperada. E não há porque confiarmos, achamos desnecessário e até enfadonho dizer ou escrever o que deveria ser o único modelo de conduta apropriado: o correto.

Não existir um manual de conduta é especialmente comum em empresas pequenas, embora não seja uma regra. Este manual, por sua vez, está intimamente ligado às políticas que regem a organização. Agora, se nada disso estiver escrito, como as futuras lideranças vão agir quando os atuais dirigentes não estiverem mais no comando? Será que os valores, especialmente a confiança, são tão sólidos diante dos novos líderes? Não é possível contar com isso. Como um elemento subjetivo, ter ou não ter é realmente a questão.


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